29 março 2010

Palm Treo 680 e Mobilidade

Mobilidade é a uma das palavras mais comentadas ultimamente. Mesmo quando não é citada diretamente, sem saber, as pessoas vêm procurando soluções de mobilidade.
Celular, pen-drive, MP3, DivX, smartphone, IPod, Iphone, MacBook Air, Asus EEE PC, camera fotográfica, blog, fotolog, e-mail, torpedo, internet, bluetooth, wi-fi, GPS. Todas são siglas de produtos ou tipos de produtos tecnológicos que têm em comum, permitir a comunicação pessoal onde quer que a pessoa se encontre. Para isso, quanto mais leve e menor, melhor.
Resta saber o que tanta comunicação vai melhorar na vida das pessoas. A qualidade das relações vai melhorar? As pessoas evoluirão mais por isso? Só o tempo dirá.
Enquanto isso, a curiosidade nos impulsiona rumo a um futuro um tanto imprevisível.
Muito bem, vamos aos fatores práticos. Tudo custa dinheiro. Para usar um celular, você tem que pagar (muito) por um plano ou inserir créditos. Pagar quase R$ 2,00 por um minuto de conversa é um absurdo! Primeiro, que ninguém passa um recado decente em menos que 3 minutos. Neste caso, serão R$ 6,00. Por esse valor, é possível almoçar em muitos lugares, mesmo em São Paulo, onde o custo de vida é um dos maiores do mundo.
Esse mesmo valor de R$ 6,00 é cobrado pela Claro por 1 MB baixado (download), se você acessar a internet pelo celular ou smartphone. Isso inviabiliza deixar o smartphone conectado o tempo todo. Assim, temos um plano de dados de 100 MB que pode ser contratado para planos conta (não pré-pagos) por algo em torno de R$ 80,00.
Seria uma solução interessante se a conexão de dados padrão do GSM (GPRS) fosse mais eficiente. A minha experiência com o Palm Treo 680 é como se estivéssemos acessando a internet no computador de casa com um modem 56K através da linha telefônica convencional fixa. Além disso, as páginas no Blazer (navegador nativo do Treo 680) são redimensionadas para tela pequena para serem vistas com "conforto".

Detalhe: este post estava como rascunho a 1 ano atrás e posso postar ele agora sem alterar o texto. Somos todos uns idiotas mesmo! As operadoras de telefonia fazem o que querem e nós não fazemos nada para mudar este cenário.

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